A Furacão 2000 informou que o
desembargador Luciano Saboia Rinaldi, do Tribunal de Justiça do Rio,
decidiu que somente o grupo MC Federado e os Lelekes, contratados da
empresa, poderá se apresentar em público com a música “Passinho do
volante”. A medida cassou a liminar concedida em primeira instância pela
juíza Rosa Maria Maneschy, da 49ª Vara Civil do Rio, que dava o direito
a um outro grupo de fazer apresentações com o mesmo nome da banda e com
a música.

O empresário Rômulo Costa, dono da
Furacão 2000, comemorou a decisão: “Batalhamos muito até estourar o
sucesso do ‘Passinho do volante’. Não é justo que outros se aproveitem
do nosso esforço”.
No efeito suspensivo ao agravo de
instrumento concedido à Furacão 2000, o desembargador Luciano Saboia
Rinaldi reconhece que a empresa, desde 27 de setembro de 2011, “detém
todos os direitos relativos à obra musical (cessão de direitos),
interpretação (artístico), imagem (agenciamento) do grupo ‘MC Federado e
os Lelekes’ e, ainda, detentora da obra musical Passinho do Volante”.
O advogado Telmo Mattos, que representa
os empresários Joel Eduardo Neiva Valdivino e Edimar Pedro Santna, o MC
D’Eddy, disse que desconhece a informação.
Entenda o caso
Quatro rapazes que fingiam ser os
integrantes do grupo “MC Federado e os Lelekes” foram presos, na
madrugada desta segunda-feira, quando faziam um show na casa noturna
Turuna do Riachuelo, no Centro de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Eles se
apresentavam para cerca de duas mil pessoas.
Os policiais chegaram até o falso grupo
depois de receberem uma denúncia da Furacão 2000 – os músicos são
contratados da empresa, que já vinha monitorando os falsários há algum
tempo. Além dos falsos “Lelekes”, foram presos um empresário e também
três responsáveis pela casa de show. Todos os envolvidos foram levados
para a 1ª DP, de Juiz de Fora, e serão autuados em flagrante por
estelionato.
Rômulo Costa e os verdadeiros “Lelekes”
também foram ouvidos na delegacia. De acordo com o empresário, ele foi
informado pela mãe de Paulo Victor, o MC Federado, que os meninos não
eram pagos.
- Ela conversou comigo porque precisava
de R$ 400,00 para pagar o aluguel. A gente estima que os supostos
empresários tenham ganhado R$ 600 mil, mas não repassaram nada para os
meninos. Eles vão ter que pagar – disse Rômulo.
O advogado Telmo Mattos, que representa
os empresários Joel Eduardo Neiva Valdivino e Edimar Pedro Santna, o MC
D’Eddy, disse que, na verdade, os meninos que se apresentavam em Juiz de
Fora correspondiam à nova formação do “MC Federado e os Lelekes”. O
grupo teve que ser refeito depois que três integrantes – Paulo Victor,
Allan Johnson e Alex Reis – assinaram um contrato com a Furacão 2000. De
acordo com Mattos, o formação original dos funkeiros foi desfeita no
dia 15 de março.
Como o contrato antigo com Joel e MC
D’Eddy não teria sido desfeito, era possível fazer uso de imagem dos
meninos. Mattos ainda disse que está prevista uma multa de R$ 800 mil
por quebra de contrato e que isso seria cobrado no tempo certo.
fonte: EXTRA
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